MERGULHO PROFUNDO — A Ucrânia disparou uma onda de drones e mísseis contra Moscou e várias outras regiões russas na noite de segunda-feira. Foi um dos piores ataques contra a Rússia e a última tentativa da Ucrânia de trazer o conflito para o território russo. As autoridades russas disseram que mais de 140 drones foram abatidos, mas alguns aparentemente conseguiram passar. Uma mulher foi morta perto de Moscou e outras oito ficaram feridas nos ataques. Alguns foguetes explodiram nas pistas dos aeroportos e incendiaram depósitos de combustível. Isto foi um lembrete noturno aos civis russos de que o seu país está em guerra – não importa o quanto o seu Presidente Vladimir Putin tente tranquilizá-los, a Ucrânia é apenas um pequeno ponto de inflamação, o alvo do que ele chama de “operação militar especial”.
Foi o segundo grande ataque de drones à Rússia em dez dias. Em 1º de setembro, os militares russos afirmaram ter interceptado 158 drones em uma dúzia de regiões do país. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, descreveu o ataque como “terrorismo” e disse na terça-feira sobre os recentes ataques ucranianos: “Os ataques noturnos em áreas residenciais não podem de forma alguma estar ligados a ações militares”.
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