ANÁLISE ESPECIALIZADA — Desde o massacre do Hamas no sul de Israel, em 7 de Outubro, e a subsequente guerra de Israel contra o Hamas, os Estados Unidos e outros países temem que Israel possa abrir uma segunda frente contra outro arquiinimigo: o Hezbollah no Líbano. Nos últimos dez dias, os israelitas fizeram exactamente isso – desde a explosão de pagers e walkie-talkies que ceifaram três dúzias de vidas e feriram mais de três mil pessoas na semana passada até um bombardeamento que atingiu centenas de alvos do Hezbollah. Os recursos militares foram destruídos, mas muitos civis libaneses também foram mortos. Na sexta-feira, as forças israelenses disseram que um ataque aéreo em Beirute atingiu o “centro de comando central do Hezbollah”, matando o comandante da unidade de mísseis do Hezbollah no sul do Líbano, Muhammad Ali Ismail. Houve relatos conflitantes sobre o destino do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Uma fonte israelense classificou o ataque de sexta-feira como o maior ataque contra Beirute desde a guerra de Israel no Líbano em 2006, e autoridades israelenses alertam que uma invasão terrestre israelense poderá ocorrer em seguida. À medida que a notícia do ataque se espalhava em Beirute, na sexta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, alertou que a região enfrentava “um momento precário… com consequências profundas para o seu povo agora e potencialmente nos próximos anos”.
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