linhas Aéreas americanas O CEO prometeu na quinta-feira que agiria “com cuidado” e garantiria que a capacidade não superasse a demanda depois que a companhia aérea reduziu sua previsão de lucro para o ano após uma estratégia de vendas que saiu pela culatra e um excesso de oferta de voos em todo o setor forçou as companhias aéreas a oferecer descontos em assentos.
A American espera lucro ajustado de 70 centavos a US$ 1,30 por ação este ano, bem abaixo dos US$ 2,25 a US$ 3,25 por ação previstos em abril e abaixo dos US$ 1,10 a US$ 2,60 por ação, de acordo com o LSEG por ação que os analistas de Wall Street esperavam.
A companhia aérea com sede em Fort Worth, Texas, também estimou que a sua receita unitária cairia até 4,5% no terceiro trimestre, uma vez que a elevada procura de viagens não conseguiu compensar o excesso de oferta de voos.
O lucro da American no segundo trimestre caiu 46 por cento, para 717 milhões de dólares, ou 1,01 dólar por ação, mesmo com a receita subindo 2 por cento, para 14,33 bilhões de dólares. As companhias aéreas enfrentam um excesso de oferta no mercado doméstico e os gestores da American e de outras transportadoras planeiam reduzir o crescimento da capacidade no segundo semestre do ano.
A American espera um crescimento de capacidade de cerca de 3,5% no segundo semestre do ano. Isto significa que o crescimento é inferior ao registado no primeiro semestre, quando se registou um aumento de cerca de 8 por cento, e corresponde a uma estimativa de maio.
“Ao olharmos para o quarto trimestre e além, responderemos ao mercado e garantiremos que somos competitivos, mas ao mesmo tempo faremos a coisa certa em termos de lucratividade”, disse o CEO Robert Isom em teleconferência na quinta-feira. “Ao olharmos para 2025, teremos muito cuidado e garantiremos que não excederemos a demanda.”
A American também reverteu as políticas de uma estratégia direta ao consumidor lançada em 2023, que saiu pela culatra. Num comunicado de resultados divulgado na quinta-feira, afirmou ter tomado “medidas rápidas e agressivas para realinhar a sua estratégia de vendas e distribuição” após reclamações de agentes de viagens e clientes.
Isom disse na teleconferência que a estratégia, que visava direcionar mais reservas para as plataformas da American, mas alienou alguns clientes corporativos que não tinham acesso a todas as tarifas da companhia aérea, custou à companhia aérea cerca de US$ 1,5 bilhão este ano e custaria em receitas.
Veja o desempenho da American no segundo trimestre em comparação com as estimativas de Wall Street compiladas pela LSEG:
- Lucro por ação: US$ 1,09 ajustado vs. US$ 1,05 esperado
- Receita: US$ 14,33 bilhões contra US$ 14,36 bilhões esperados
Ajustado para itens extraordinários, o lucro por ação foi de US$ 1,09, acima das expectativas dos analistas de US$ 1,05 por ação.
Os resultados dos americanos virão em breve Sudoeste Companhias Aéreas A empresa também relatou uma queda de 46% no lucro trimestral e disse que estava tomando medidas “urgentes” para aumentar as vendas.