De acordo com a OMS e outras organizações de saúde, foram fornecidas inicialmente 899.000 doses de vacinas a nove países de África que foram duramente atingidos pelo actual aumento da MPOX.
A OMS declarou a MPOX uma emergência de saúde global em Agosto, pela segunda vez em dois anos, depois de uma nova variante do vírus chamada clade Ib se ter espalhado da República Democrática do Congo para os países vizinhos.
Em Setembro, depois de receber críticas sobre o lento progresso das vacinas, a Organização Mundial de Saúde aprovou a vacina Mpox da Bavarian Nordic e disse que estava a considerar a LC16, fabricada pela empresa japonesa KM Biologics, como uma possível opção de vacina.
A OMS também lançou um programa para ajudar a levar vacinas, testes e tratamento MPOX às pessoas mais vulneráveis nos países mais pobres do mundo, semelhante aos esforços desenvolvidos durante a pandemia da COVID-19.
A agência global de saúde disse na quarta-feira que as vacinas recentemente atribuídas irão para a República Centro-Africana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Quénia, Libéria, Nigéria, Ruanda, África do Sul e Uganda.
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A maioria das doses – 85 por cento das vacinas alocadas – irá para a República Democrática do Congo como o país mais atingido, disse a OMS.
As vacinas alocadas vêm de países europeus, dos Estados Unidos, do Canadá e da Gavi, uma aliança público-privada que ajuda a financiar a compra de vacinas para países de baixa renda.
De acordo com os últimos números da OMS, registaram-se este ano mais de 46.000 casos confirmados e suspeitos de Mpoxen em África e mais de 1.000 mortes no continente devido à doença viral.