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Joe Biden perdoou seu filho Hunter por condenações por porte de arma e impostos, uma reversão extraordinária de sua promessa de não usar poderes executivos para beneficiar seu filho poucos meses antes do final de sua presidência.
Num comunicado divulgado no domingo à noite, o presidente dos EUA acusou os adversários políticos no Congresso de “incitarem” o impeachment de Hunter para o atacarem.
“Nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão além de que Hunter foi escolhido simplesmente porque é meu filho – e isso está errado”, disse Biden.
“Desde o dia em que assumi o cargo, disse que não iria interferir na tomada de decisões do Departamento de Justiça e mantive a minha palavra, mesmo quando vi o meu filho ser processado de forma seletiva e injusta”, acrescentou Biden.
O perdão encerra um período tumultuado para a primeira família, que começou poucos meses após a vitória eleitoral de Joe Biden em 2020, quando seu filho anunciou que estava sob investigação federal.
Os problemas jurídicos de Hunter têm sido uma dor de cabeça política para seu pai desde então.
Em junho, ele foi condenado por três crimes por mentir em uma verificação de antecedentes federais para comprar uma arma. O julgamento incluiu extensos depoimentos sobre seu vício em crack e seu relacionamento amoroso com a viúva de seu irmão.
Hunter Biden também se declarou culpado de acusações fiscais no tribunal federal de Los Angeles no mês passado. Ele foi acusado de sonegar US$ 1,4 milhão em impostos, em parte por meio de deduções comerciais indevidas. Ele supostamente gastou o dinheiro em carros, drogas e prostitutas, entre outras coisas.
O presidente fez diversas declarações de apoio ao filho, mas também disse que não o perdoaria.
Na noite de domingo, Biden disse que os ataques legais faziam parte de “uma tentativa de quebrar Hunter”, acrescentando que tomou a decisão de perdoar seu filho no fim de semana.
Esta é uma história em desenvolvimento