meta disse na sexta-feira que bloqueou um “pequeno grupo” de contas do WhatsApp ligadas a um grupo de hackers iraniano que tinha como alvo autoridades ligadas ao presidente Joe Biden e ao ex-presidente Donald Trump.
A empresa disse em um blog que as contas falsas do WhatsApp parecem ser do ator de ameaça iraniano conhecido como APT42, que outras empresas de tecnologia gostam. Google anteriormente descrito como um “ator de espionagem cibernética patrocinado pelo Estado iraniano”. O grupo tem como alvo vários ativistas, organizações não governamentais, meios de comunicação e outros.
Meta disse que o esquema foi concebido para “explorar funcionários políticos e diplomáticos e outras figuras públicas, incluindo algumas associadas às administrações do presidente Biden e do ex-presidente Trump”. A campanha também teve como alvo pessoas em Israel, Palestina, Irão e Grã-Bretanha.
A menos de 75 dias das eleições de novembro, Meta está cada vez mais sob os olhos do público por explorar e manipular o Facebook nas duas campanhas presidenciais anteriores. A empresa disse não ter visto nenhuma evidência de que as contas dos usuários do WhatsApp tenham sido comprometidas e estava compartilhando mais informações com “as autoridades e nossos colegas da indústria”.
A Meta explicou que sua equipe de segurança conseguiu detectar o envolvimento do APT42 após analisar mensagens suspeitas recebidas por um número não especificado de usuários de contas fraudulentas do WhatsApp.
“Essas contas representavam suporte técnico para AOL, Google, Yahoo e Microsoft”, disse Meta no blog. “Algumas das pessoas visadas pelo APT42 relataram essas mensagens suspeitas ao WhatsApp usando nossas ferramentas de denúncia no aplicativo.”
A campanha de Trump disse no início deste mês que um ator estrangeiro violou a sua rede e obteve acesso ilegal a dados de comunicações internas. A Microsoft também disse na época que havia identificado vários grupos de hackers iranianos tentando influenciar a eleição presidencial dos EUA e que um grupo ligado ao APT42 “enviou um e-mail de spear-phishing para um alto funcionário da campanha presidencial em junho, ou seja, de um ex-assessor sênior. conta de e-mail comprometida.”
Em 2019, a Microsoft disse ter identificado vários hackers com ligações ao governo iraniano que se acreditava terem como alvo uma campanha presidencial não especificada dos EUA, bem como outros funcionários do governo e a mídia.
RESPEITO: Big Tech: grande demais para ser dividida