A paravelocista cubana com deficiência visual, que correu com Yuniol Kindelan Vargas como companheira, conquistou seu terceiro ouro consecutivo nas Paraolimpíadas ao conquistar a medalha de ouro na corrida feminina de 200 metros T12 no sábado.
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Omara Durand recebeu uma despedida digna do paraatletismo no sábado, 7 de setembro, após completar um triplo-triplo no penúltimo dia dos Jogos Paraolímpicos de Paris.
A para-velocista cubana com deficiência visual, que correu sob a tutela de Yuniol Kindelan Vargas, conquistou sua terceira medalha de ouro tripla no sábado com sua medalha de ouro nos 200 metros rasos femininos na classe T12, no terceiro dia consecutivo de Paraolimpíadas. Ela alcançou o melhor tempo da temporada de 23,62 segundos.
Foi o mesmo evento em que o indiano Simran Sharma, com Abhay Singh como guia, conquistou o bronze em 24,75 segundos, enquanto a venezuelana Alejandra Perez Lopez levou para casa a prata em 24,19 segundos.
Isso aconteceu depois que ela venceu as provas de 400m e 100m da categoria T12, registrando seu melhor desempenho da temporada nas duas baterias. Durand venceu a corrida de 400 m com o tempo de 53,59 segundos e os 100 m rasos com o tempo de 11,81 segundos. Antes de ganhar o bronze na corrida de 200m, Simran havia perdido por pouco a medalha na corrida de 100m depois de terminar em quarto lugar na final.
A última dança 🥺
🇨🇺Omara Durand se despede da pista com ouro nos 200m T12 feminino!🥇
Ela ganhou 3 vezes🥇 em @Paris2024#ParaAtletismo @Paraolimpíadas @ParaAtletasCUB @ParalimpíadasAmPC pic.twitter.com/xgvCfFQdhL
— Paraatletismo (@ParaAthletics) 7 de setembro de 2024
A corrida de 200 metros de sábado foi a última corrida da brilhante carreira de Durand e a ajudou a alcançar um feito que é tão incrível quanto nos esportes ou para-esportes: alcançar uma tripla vitória. Durand participou das três competições citadas no Rio 2016, Tóquio 2020 e Paris 2024 e conquistou o ouro nas três competições.
Durand também participou das provas de 100 metros e 400 metros em Londres 2012 e conquistou o ouro em ambas. Porém, essas duas provas aconteceram na categoria T13, onde a deficiência visual é menos grave em comparação aos atletas T12.
A jovem de 32 anos agora pode ganhar dez medalhas de ouro paraolímpicas em outras tantas competições – o que a torna uma das maiores participantes paraolímpicas de todos os tempos.