Um ataque iraniano a Israel é iminente e pode acontecer já esta noite.
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O presidente dos EUA, Joe Biden, juntou-se aos líderes europeus para alertar o Irão contra o ataque a Israel.
O alerta veio no momento em que um ataque iraniano a Israel é visto como iminente. Vários relatórios sugeriram que o ataque poderia ocorrer nas próximas 24 horas – com indicações de que o ataque poderia ocorrer já na noite de segunda-feira.
Biden juntou-se ao primeiro-ministro britânico, Sir Keir Starmer, ao presidente francês, Emmanuel Macron, ao chanceler alemão, Olaf Scholz, e à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, para expressar apoio à desescalada no Médio Oriente e apelar à retirada do Irão. Apoiaram também o direito de Israel de se defender contra o Irão e os grupos terroristas que apoia na região.
“Pedimos ao Irão que retirasse as suas ameaças contínuas de um ataque militar a Israel e discutimos as graves consequências para a segurança regional caso tal ataque ocorresse”, afirmaram os líderes numa declaração conjunta.
primeiro-ministro @Keir_Starmer emitiu uma declaração conjunta sobre a situação no Médio Oriente juntamente com os líderes dos Estados Unidos, França, Alemanha e Itália. pic.twitter.com/zxoR4pXlB0
— Primeiro Ministro Britânico (@10DowningStreet) 12 de agosto de 2024
Há receios de que o ataque iraniano a Israel e a subsequente resposta israelita possam desencadear uma espiral de escalada que poderá mergulhar o Médio Oriente numa guerra total. Durante dias, os chefes de Estado ocidentais e árabes têm instado o Irão a não realizar o ataque, o que poderia levar a uma espiral incontrolável de escalada.
“Apoiamos o apelo a novas negociações de cessar-fogo”
Os cinco líderes apoiaram o apelo de Biden, do presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi e do emir do Catar Tamim bin Hamad Al Thani para um acordo para acabar com a guerra em Gaza e libertar os reféns capturados.
Os líderes disseram que não havia tempo a perder para retomar as negociações e chegar a um acordo.
Biden, El-Sisi e Al Thani apelaram a Israel e ao Hamas para dialogarem na quinta-feira (15 de agosto) para finalizar o acordo que vem sendo negociado há meses. No entanto, o resultado da reunião, que Israel descreve como “agora ou nunca”, é incerto, uma vez que o Hamas se recusou a participar.
“Todas as partes devem cumprir suas responsabilidades. Além disso, é necessária a entrega e distribuição desimpedidas de ajuda”, afirma a declaração conjunta.