Os dados da pesquisa da S&P Global mostraram na sexta-feira que o setor manufatureiro do Brasil registrou um crescimento ainda mais forte em outubro devido à maior demanda por exportações.
O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial caiu para 52,9 em outubro, de 53,2 em julho. No entanto, um valor acima de 50 indica expansão.
As novas encomendas aumentaram pelo décimo mês consecutivo em Outubro, embora o ritmo de expansão tenha abrandado desde Setembro. O abrandamento da procura interna foi compensado pelas encomendas internacionais, com as encomendas de exportação a aumentarem ao ritmo mais rápido desde Novembro de 2020, impulsionadas pela maior procura por parte de África, do Japão e das Américas.
Em linha com a procura positiva dos clientes, as empresas aumentaram os seus volumes de produção ao ritmo mais rápido dos últimos seis meses. Além disso, os fabricantes procuraram reconstruir os stocks e adquiriram factores de produção adicionais ao segundo ritmo mais rápido em mais de três anos.
Foi também registado um novo aumento no número de empregados em Outubro, embora o ritmo de criação de emprego tenha abrandado para o seu nível mais fraco em dez meses.
As pressões sobre os custos permaneceram estáveis devido a condições climáticas adversas, fraqueza cambial e custos de frete mais elevados. No entanto, a taxa de inflação global caiu para o mínimo de quatro meses. A inflação das tarifas também ficou em linha com o mercado, mas foi a mais baixa em sete meses.
Em outros lugares, a produção industrial do país cresceu 1,1% ao mês em setembro, em comparação com uma recuperação de 0,2% em agosto, informou a agência de estatísticas IBGE. O crescimento anual acelerou de 2,3% para 3,2%.
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