Um estudo publicado no The Lancet Global Health mostra que pessoas de todas as idades na Índia, independentemente do sexo, não consomem micronutrientes essenciais suficientes, como ferro, cálcio e ácido fólico, que são cruciais para manter a saúde.
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Na Índia, pessoas de todas as idades, tanto homens como mulheres, consomem quantidades inadequadas de micronutrientes importantes para a saúde, incluindo ferro, cálcio e ácido fólico. Isso emerge de um estudo publicado em 2018. Saúde Global da Lancet Revista.
O estudo fornece, pela primeira vez, estimativas de ingestão inadequada de 15 micronutrientes em 185 países, obtidas por meio de dieta e sem uso de suplementos. O resultado é uma equipe internacional que inclui também pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
Os resultados indicam que quase 70 por cento, ou mais de cinco mil milhões de pessoas, em todo o mundo não consomem iodo, vitamina E e cálcio suficientes.
Os investigadores também descobriram que, num determinado país e grupo etário, mais mulheres do que homens consumiam quantidades inadequadas de iodo, vitamina B12 e ferro, enquanto mais homens do que mulheres consumiam quantidades inadequadas de magnésio, vitamina B6, zinco e vitamina C.
A equipe descobriu que na Índia, mais mulheres do que homens consumiam muito pouco iodo, e mais homens do que mulheres também consumiam muito pouco zinco e magnésio.
Embora as análises da última década se tenham centrado nas deficiências de micronutrientes, os investigadores observam que permanecem grandes lacunas de dados para muitos micronutrientes e populações.
Neste estudo, os autores utilizaram dados publicamente disponíveis da Base de Dados Dietética Global para estimar a prevalência de ingestão inadequada de nutrientes para 99,3% da população global.
Homens e mulheres com idades entre 10 e 30 anos são mais vulneráveis à baixa ingestão de cálcio, particularmente no Sul da Ásia, no Sudeste Asiático e na África Subsaariana, disse a equipe.
Os autores disseram que as descobertas poderiam ser usadas por profissionais de saúde pública para atingir populações que necessitam de intervenções relacionadas à nutrição.
Acrescentaram que os resultados podem representar uma sobrestimação de alguns nutrientes importantes em determinados locais onde as pessoas consomem grandes quantidades de alimentos fortificados e suplementos porque não tiveram em conta a ingestão de alimentos fortificados ou suplementos.
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