Pelo menos 17 estudantes morreram quando um incêndio deflagrou numa escola no centro do Quénia, na noite de quinta-feira, informou a polícia.
Há temores de que o número de mortos possa aumentar, já que mais de uma dúzia de pessoas foram levadas ao hospital com queimaduras graves.
A causa do incêndio na escola primária Hillside Endarasha, no condado de Nyeri, ainda não é conhecida.
O presidente William Ruto classificou o incêndio como “terrível” e “devastador” e ordenou uma investigação.
“Os responsáveis serão responsabilizados”, postou Ruto na plataforma X.
Uma equipe de investigadores foi enviada à escola, disse a polícia.
A porta-voz da polícia, Resila Onyango, disse à AFP que os corpos recuperados foram “queimados de forma irreconhecível”.
“Assim que a cena do crime for totalmente investigada, é provável que mais corpos sejam recuperados”, acrescentou ela.
A Cruz Vermelha do Quénia disse que era fornecer apoio psicossocial Atendimento a alunos, professores e famílias afetadas e criou um balcão de contato na escola.
Os incêndios escolares são relativamente comuns nos internatos quenianos.
Em 2017, dez estudantes morreram num incêndio criminoso na Moi Girls High School, na capital Nairobi.
Pelo menos 67 estudantes morreram no pior ataque incendiário a uma escola no Quénia, há mais de 20 anos, no condado de Machakos, a sudeste de Nairobi.