ENTREVISTA EXCLUSIVA — Em qualquer discussão sobre a ameaça potencial que a Rússia representa para além da Ucrânia, os três Estados Bálticos estão no topo da lista. Com excepção da Polónia, nenhum outro país foi tão ameaçado por Moscovo no último século. Durante cinco décadas, a Lituânia, a Letónia e a Estónia estiveram sob as poderosas garras do comunismo soviético e estiveram entre as primeiras repúblicas soviéticas a revoltar-se contra Moscovo nos anos finais da URSS. São também vizinhos da Rússia e embora a Lituânia tenha sido em tempos uma grande potência europeia (ver o Grão-Ducado da Lituânia no século XV), os três países combinados são agora ofuscados pela Ucrânia em tamanho e população.
Tudo isto explica porque é que os Estados Bálticos se consideram Estados frágeis da linha da frente na luta contra a agressão russa real e potencial. Eles estão entre os mais fortes apoiantes da resistência ucraniana e, num gesto pequeno mas revelador, o ministro da Defesa da Lituânia disse esta semana que os países bálticos deveriam abater quaisquer drones russos que invadissem o seu espaço aéreo. Isto seguiu-se às notícias recentes de que um drone russo caiu em território letão.
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A postagem “O medo da Rússia nos países bálticos: não é mais apenas teórico” apareceu pela primeira vez no The Cipher Brief.