O produto interno bruto da Coreia do Sul encolheu 0,2% com ajuste sazonal no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, informou o Banco da Coreia na quinta-feira.
Isto ficou em linha com as expectativas após o aumento de 1,3% no primeiro trimestre.
Numa base anual, o PIB aumentou 2,3 por cento, mais uma vez em linha com as previsões. Contudo, nos três meses anteriores, o crescimento aumentou 3,3 por cento.
O rendimento nacional bruto real (RNB real) caiu 1,4 por cento no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior.
Do lado da indústria, a produção aumentou 0,8 por cento, principalmente devido a aumentos em equipamentos de transporte. A indústria da construção caiu 6,0 por cento, à medida que a construção civil e a engenharia civil diminuíram.
Os serviços mantiveram-se em linha com o trimestre anterior, uma vez que os transportes e armazenamento e o imobiliário registaram aumentos, apesar das descidas nos sectores da informação e comunicações e do comércio grossista e retalhista, alojamento e restauração.
Do lado da despesa, o consumo privado caiu 0,2 por cento, à medida que as despesas em bens (por exemplo, veículos automóveis, vestuário) diminuíram. O consumo público aumentou 0,6 por cento, principalmente devido a um aumento nas despesas com bens.
Os investimentos em construção caíram 1,7%, à medida que tanto a construção como a engenharia civil diminuíram. O investimento em activos fixos caiu 1,2 por cento, com um declínio em maquinaria (por exemplo, equipamento de produção de semicondutores).
As exportações aumentaram 1,2 por cento, principalmente devido aos aumentos nos veículos automóveis e nos produtos químicos.
As importações aumentaram 1,6 por cento, reflectindo o aumento da procura de energia (por exemplo, petróleo bruto e gás natural) e produtos petrolíferos.
O rendimento nacional bruto nominal aumentou 0,9 por cento no segundo trimestre de 2024 em comparação com o trimestre anterior, ficando atrás da taxa de crescimento do PIB nominal (1,0 por cento), à medida que o rendimento líquido dos factores do resto do mundo caiu.
O rendimento nacional bruto real caiu 1,4% em termos trimestrais em cadeia, caindo mais do que o PIB real (-0,2%), à medida que as perdas comerciais reais aumentaram devido à deterioração dos termos de troca.
O deflator do PIB aumentou 4,8% em termos anuais.
A taxa de poupança bruta (poupança bruta/rendimento nacional bruto) foi de 35,2 por cento, 0,1 pontos percentuais superior à do trimestre anterior, uma vez que o rendimento nacional bruto disponível nominal (0,9 por cento) aumentou mais do que os gastos dos consumidores privados (0,7 por cento).
O rácio de investimento interno bruto (investimento bruto/rendimento nacional bruto) foi de 30,7 por cento, 1,0 pontos percentuais superior ao do trimestre anterior, uma vez que o rendimento nacional bruto disponível nominal (0,9 por cento) ficou atrás do investimento bruto (4,3 por cento).
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