PORTO PRÍNCIPE, Haiti — Duas dúzias de soldados e policiais da Jamaica chegaram ao Haiti na quinta-feira para se juntarem a uma missão apoiada pelas Nações Unidas e liderada pelo Quênia para combater poderosas gangues criminosas.
A Jamaica é o segundo país a aderir à missão, que foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em outubro de 2023 e começou com a chegada do primeiro contingente de policiais quenianos ao Haiti no final de junho.
No início desta semana, as autoridades da Jamaica anunciaram o próximo destacamento, dizendo que os 20 soldados e quatro agentes da polícia seriam responsáveis pelo comando, planeamento e apoio logístico.
Eles lutarão ao lado dos militares e da polícia haitianas contra as gangues que controlam 80% da capital, Porto Príncipe.
A Jamaica prometeu um total de 170 soldados e 30 policiais, mas o primeiro-ministro Andrew Holness disse que não era possível mobilizar todos de uma vez.
O envio dos jamaicanos ocorreu no meio de relatos dos EUA de que a missão liderada pelo Quénia não dispunha dos recursos necessários. Estão também a considerar enviar uma força de manutenção da paz da ONU para garantir mais dinheiro e pessoal.
Os EUA e o Equador distribuíram recentemente um projecto de resolução apelando à ONU para começar a planear uma força de manutenção da paz da ONU para substituir a actual missão. Mas os especialistas dizem que é improvável que o Conselho de Segurança da ONU concorde com a proposta.
A missão atual deverá incluir um total de 2.500 homens. As Bahamas, Bangladesh, Barbados, Benin e Chade também se comprometeram a enviar policiais e soldados. No entanto, não está claro quando isso acontecerá.