X teria mudado de rumo depois que a empresa se recusou durante semanas a cumprir as condições do Supremo Tribunal Federal que lhe permitiriam retomar as operações no país. Os advogados da empresa disseram em documento judicial apresentado na sexta-feira que X nomeou um representante legal no Brasil conforme solicitado pelo juiz Alexandre de Moraes e excluiu contas que o juiz considerou uma ameaça à democracia. A empresa também pagou as multas devidas. No entanto, a publicação também informa que o Supremo Tribunal Federal do Brasil declarou que X não apresentou todos os documentos exigidos e agora tem cinco dias para fazê-lo.
Os documentos que X não apresentou são aqueles que comprovariam que nomeou oficialmente um representante legal no Brasil, conforme exigido pela legislação brasileira . X nomeou Rachel de Oliveira Conceição como sua nova representante legal no processo de sexta-feira. A empresa tem trabalhado para restaurar o serviço aos usuários no Brasil depois que ele foi bloqueado no final de agosto, e voltou a ficar online brevemente no início desta semana usando o DNS da Cloudflare. No entanto, disse que isso foi “inadvertido e temporário”. Em comunicado da época, dizia: “Embora esperemos que a plataforma se torne inacessível novamente no Brasil em breve, continuamos a trabalhar com o governo brasileiro para disponibilizá-la novamente ao povo do Brasil muito em breve”.
O Brasil enfrentará uma multa de quase US$ 1 milhão se a proibição não for cumprida no país. O juiz Moraes também decidiu que os usuários brasileiros poderiam ser multados em aproximadamente US$ 8.900 por acessar o X. O último movimento da empresa é um passo para resolver o problema e potencialmente trazer X de volta ao Brasil legalmente.